Imperial, New Superior
Colocando lado a lado Bansky e Platão, chega-se a um lugar-comum; à imitação, simulação ou aparência (Fake) de uma determinada obra de arte. Na realidade nada nasce do nada.
A apropriação de uma imagem ou obra, é uma linha constante ao longo da história de arte. A capacidade de copiar virtuosa e eruditamente uma determinada obra – prima do mestre demonstrava a boa aprendizagem do artesão ou artista desde a Antiguidade. Neste caso específico, a apropriação de fragmentos de mapas compostos com outros fragmentos de polaroids levou à possível criação de mundos utópicos, tornando a meu ver cenas credíveis e objetivas ao observador. Embora exista profanação dos desenhos das lanternas mágicas, bem como da fotografia (Polaroid), há também a existência da simbiose entre o artista e vida, pela criação de paisagens simuladas. A performance e extensão do meu corpo criou os movimentos que acompanharam a direção dos desenhos na emulsão, acrescentando uma veracidade aos mapas imaginários.
A ideia principal foi juntar dois meios fotográficos diferentes. A sua sobreposição resultou numa ilusão. Ilusão essa que poderia chamar de “criação de um novo mundo”.